Haverá Perseguição aos Moldes dos 1260 dias profetizados em Daniel 7:25? Haverá decreto Dominical nos últimos dias?
Por: Evangelista Flavio Schmidt de Carvalho
Esta expectativa muito difundida no meio dos adventistas deve ser analisada ao crivo da Biblia. Alguém pode dizer que não existe nenhum problema com esta expectativa pois ela esta mais fortemente alicerçada no “espirito de profecia” da “irmã ” Ellen White.
Para todo sincero seguidor de Jesus Cristo, a Biblia deve ser a autoridade final de uma conclusão profética, e devemos buscar nela e nos profetas Biblicos se existe fundamento para esta expectativa de perseguição aos moldes da era negra e decreto Dominical Mundial contra os sabatistas.
Primeira Análise Profética e Biblica.
1. A Biblia Diz que a perseguição dos santos duraria 1260 dias, 42 meses, ou Tempos + dois tempos e Metade de um tempo.
Vejamos as passagens Biblicas que descrevem este Periodo:
Daniel 7:25, Apocalispse 12:6, 14, Apocalipse 11:2,3 , Apocalipse 13:5.
Todas estas passagens cobrem o tempo de humilhação, refúgio da igreja e destruição do poder do povo santo.
OBS: O livro de Daniel nos dá claras diretrizes para identificar na historia o periodo que compreende estes 1260 dias profeticos. Alguns defendem com muita propriedade a duração do periodo de 538DC Ascenção do Papa ao poder temporal por decreto de Justiano de Constantinopla, até a queda e separação do poder temporal Religioso do estado laico em 1798Dc, quando Gal. Bertier destrona o Papa levando-o para a França onde lá foi morto a espada.
2. O Que diz os profetas após este periodo de supremacia sobre os santos e os 10 chifres de Roma e Sete Cabeças?
O livro de Daniel nos dá algumas diretrizes, nos dizendo que o juízo se estabelece sobre o pequeno Chifre (papado) e inicia um processo de desfazer e destruir seu poder. Vejamos:
Daniel 7: 26 Mas o juízo será estabelecido, e eles tirarão o seu domínio, para o destruir e para o desfazer até ao fim.
OBS: Aqui nos mostra que o Juizo uma vez estabelecido após o periodo dos 1260 dias que a ponta pequena tem para assumir, tende a diminuir e destruir e desfazer o poder desta ponta pequena até o fim. Este processo de decadência do poder político do papado ocorreu após a separação do poder religioso do poder politico, ou estado laico, promovido pela revolução Francesa, Napoleão Bonaparte em 1798 envia Gal. Beltier para prender o papa de Roma e levá-lo para França.
NOTA: Temos que considerar que para haver uma perseguição contra os sabatistas, o papado teria que assumir novamente com toda a força seu poder Político/religioso sobre o mundo e as nações, temos que também considerar um governo mundial novamente, e isso não encontramos espaço em Daniel cap 2 ( Visão da estátua), ali demonstra que o reino de Cristo é estabelecido sobre a terra nos dias dos reis em parte de ferro e barro (divididos), sem espaço para uma coligação Mundial centralizada no governo papal como foi na Europa na Idade média!
Leia Daniel 2:41-41, verso 44 diz. ..Mas nos dias destes reis (dedos da estátua)…subsequentemente vem o estabelecimento do reino representado pela grande pedra cortada sem auxilio de mãos, esta pedra destrói os governos terrestres e se estabelece e enche TODA A TERRA.
3. Jesus elucida os dias da sua vinda como dias tranquilos e despreocupados, sendo a sua vinda um elemento surpresa e repentino.
Sabemos que nos dias de perseguição a igreja não pode tosquenejar, nem tem como. Uma pessoa sobre o perigo de uma perseguição esta com adrenalina a toda!
Jesus descreve na parábola da 10 virgens a situação da sua igreja por ocasião da sua vinda da seguinte forma:
Mateus 25:
1Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
2E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas.
3As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.
4Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.
5E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram.
6Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.
NOTA: Tosquenejaram, tanto as prudentes como as imprudentes. Porque tosquenejaram? haveria alguma perseguição? De modo nenhum. O Clamor da Meia noite, é o acontecimento profético que os desperta para acordar e saber que estão as portas, este acontecimento do clamor da meia noite é muito bem narrado pelos profetas da Biblia como a Batalha do Armagedom Apocalipse 16:15-17. Jesus inclusive exorta a vigiar para não andar nú, condição essa da igreja de Laodicéia, porque anda nú e esta em situação de cegueira espiritual ( Apocalipse 3:14-22 )
4. As 7 cartas do Apocalipse, representando também as setes eras da igreja cristã não falam de perseguição na última era.
Todas as eras que a igreja do Senhor Jesus Cristo passou, ele deixou mensagens proféticas para corrigir, exortar e até mesmo a estimular com elogios as pessoas que em cada época fizeram parte da salvação.
Vemos por exemplo a era dos mártires como o caso da segunda carta a Esmirna:
Jesus Cristo alenta a Sua igreja sobre as perseguições que haveria de enfrentar, uma tribulação de 10 dias ele preconiza, podemos entender o período de 10 Imperadores sanguinários e perseguidores ou o período da era dos mártires descrito na historia de 300DC a 313DC debaixo do imperador Deucleciano!
Ainda vemos outras advertências de perseguição e morte contra grupos de cristãos que resistem a apostasia no caso da Igreja de Pérgamo, onde Antipas a fiel testemunha do Senhor é martirizado!
NOTA: Certamente se houvesse alguma perseguição aos moldes do que houve no período dos 1260 dias, tipo a perseguição da Inquisição Romana, o Senhor Jesus Cristo não teria deixado passar na sua advertência a última era da igreja a de Laodicéia (Juízo dos povos). Porém o que encontramos para a igreja e seus cristãos nos últimos dias? Exortação contra o relapso, cegueira e orgulho, estas mesmas características que Jesus diz dos maus servos que não vigiam a vinda do seu Senhor, serão pegos de surpresa!
5. A Igreja em momentos de perseguição não fica despercebida mas vigilante.
As advertências dadas pelo próprio Senhor Jesus para os dias de sua vinda são claras. Ele mostra que são dias de despreocupação, liberdade e muito egoísmo, como foi nos dias antes do dilúvio, ou da destruição de Sodoma e Gomorra, assim Jesus igualmente descreve.
Mateus 24: 38 Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,
44Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis
50 Virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera, e à hora em que ele não sabe,
6. Conclusão.
A espera de um decreto Dominical e perseguição aos moldes da Idade Média traz consigo um grande perigo, pois muitos dizem que nesta época estarão ardendo em fé, igualmente esperando uma chuva serôdia para estes dias. Na verdade a chuva já esta caindo e muitos estão de guarda chuva na desculpa de espera de uma perseguição e o tempo esta passando e as pessoas não estão se preparando, tosquenejam. Hoje e agora é tempo de estarmos vigilantes e apercebidos, mantendo uma fé firme na palavra dos Profetas da Biblia como a luz que alumia em lugares escuros ( II Ped 1:18 ). O perigo desta crença baseada em uma profetisa e escritos fora da biblia pode trazer grande decepção e perigo, pois estas mesmas pessoas ao não verem estas expectativas cumpridas e não tendo o conhecimento da verdade profética da guerra no Oriente médio sob aspecto das profecias concernentes ao Estado de Israel. As pessoas que assim creem no decreto mundial de esforço em obrigar as pessoas guardarem domingo, ficam distraídas e despercebidas da realidade que os cercam, alimentando fantasias e expectativas falsas. O que ocorrerá finalmente é que terão suas vidas espirituais fortemente abaladas pelos acontecimentos da realidade que é uma repentina III Guerra Mundial, o Armagedom no Oriente Médio. Consideremos este importante assunto. Veja nossa sessão de profecias ( O Armagedom á Profecia)
Copyright “©” Igreja de Deus do Sétimo Dia, Movimento Congregacional.
gostei muito das suas colocações,e acho q existem religiões perigosas,pelo fato de se apartarem dos verdadeiros profetas,dando ouvidos a espiritos enganadores,q o unico intuito,e tirar a atenção do povo de D-us das profecias biblicas Parabens!
At last! Someone with real expertise gives us the aswner. Thanks!
estudo bom heim rsrsrs , por gentileza coloque fotos dos irmãos da congregação pois tenho saudade de
vê-los!
Olá Luis Martini.
Em resposta ao seu comentário, vou postar aqui a origem da crença IASD sobre decreto Dominical, permitindo assim analisarmos melhor esta questão dentro das motivações que surgiram esta tese de Decreto DOMINICAL.
O Decreto Dominical: Visão ou Delírio?
Origens do Decreto Dominical
Artigo de Dick Anderson com Tradução e adaptação de Lindenberg Vasconcelos
Nota do Tradutor: Por décadas a IASD vem lançando a teologia do medo, como um dos meios mais eficazes para assegurar seus membros em seu redil. A doutrina do Decreto Dominical é a maior de todas as evidências. Estão passando um filme aí, em várias igrejas adventistas, que tem causado um verdadeiro reboliço entre os membros. Porém, será que os membros sabem a origem dessa doutrina ? Com o objetivo de dirimir dúvidas a me trazidas e, também, assegurar aos membros da IASD que nem tudo que “reluz é ouro”. Estou disponibilizando uma série de artigos sérios sobre o assunto do Decreto Dominical e espero que estes artigo possam ajudá-los a saírem do pânico que a IASD tem colocado frente aos membros. Esses artigos não são de minha autoria, fiz apenas a tradução e adaptação para nossa língua. Boa leitura e colaborem com suas sugestões.
Para entender a origem do Decreto Dominical, devemos retroceder até princípios da década de 1840. Foi durante este tempo que se produziu um cisma entre dois grupos de cristãos nos Estados Unidos. Um grupo, o menor dos dois, era conhecido como “Adventista”. Seguiam a William Miller e mais tarde a Joseph Bates e James e Ellen White. O outro grupo representava o cristianismo principal desse tempo. O grupo adventista acusava ao cristianismo principal de ser Babilônia, e o grupo principal acusava ao primeiro grupo de ser fanáticos enganados. Este cisma começou a princípios da década de 1840, e a seu tempo se converteu num abismo, cada lado opondo-se ao outro ferozmente. Foi esta divisão o que conduziu à formação do Decreto Dominical.
A saga começou a princípios da década de 1840 nos estados do nordeste dos Estados Unidos, onde um agricultor convertido em pregador, William Miller, começou a fazer soar o alarme nas comunidades locais de que, segundo seus cálculos bíblicos, o regresso de Cristo era iminente. Ao aumentar a popularidade de Miller, outros pregadores de reavivamento nos últimos dias começaram a aparecer e a unir-se ao movimento. Miller e seus aliados sofreram um sério revés quando Cristo não regressou em 1843, mas rapidamente se descobriu que se tinha cometido um erro nos cálculos de Miller. Ele e seus seguidores lembraram uma nova data, outubro 22 de 1844, e os dirigentes do movimento visitaram as igrejas e comunidades locais, tratando uma vez mais de alertar ao povo com a advertência do iminente regresso de Cristo.
Enquanto a maioria dos cristãos e estudantes sérios da Bíblia consideravam a Miller como um fanático, alguns ficaram impressionados por suas assim chamadas “provas” bíblicas e quiseram saber se era verdade que a Bíblia tinha fixado uma data para o regresso de Jesus. Os cristãos começaram a pedir-lhes aos eruditos bíblicos que examinassem as “provas” de Miller para estabelecer se estas eram realmente exatas. Os eruditos familiarizados com as profecias bíblicas e os idiomas originais da Bíblia examinaram as 15 “provas” de Miller e descobriram que eram gravemente defeituosas. Os estudiosos (eruditos) apontaram a numerosas profecias bíblicas não cumpridas como prova de que o regresso de Cristo ainda não era iminente. Explicaram como Miller caminhava sobre terreno perigoso ao ignorar as explícitas instruções de Jesus de que ninguém sabe o dia de sua vinda (Mateus 25:13).
Preocupados, pastores começaram a advertir a seus rebanhos a respeito dos enganos e das falsidades dos ensinos de Miller. Ao inteirar-se os cristãos das falhas nos ensinos de Miller, as igrejas começaram a fechar-lhe suas portas. Começaram a voar acusações entre os dois grupos, e o antagonismo começou a desenvolver-se. Alguns milleritas fanáticos que eram membros das principais igrejas se voltaram tão pesados que suas igrejas se viram obrigadas a expulsar-lhes de suas congregações, criando animosidade em ambos grupos.
Ao expor os eruditos bíblicos os erros das provas de Miller, a maré começou a voltar-se contra ele e seus fanáticos ensinos. Os pastores tiveram tanto sucesso ao revelar as falhas dos ensinos de Miller que o movimento começou a perder impulso. Os esforços de Miller por conseguir novos aderentes para sua doutrina foram postos a prova, e ele e seus aliados reagiram iradamente. Denunciaram às igrejas cristãs de serem a queda de Babilônia. Acusaram-nas falsamente de não desejar que Cristo regressasse. Retiraram-se das igrejas cristãs, e começaram a reunir-se em lares e salões alugados. Uma animosidade violenta surgiu entre os dois grupos, merecendo cada bando parte da culpa pela hostilidade resultante.
Ao aproximar-se a data do regresso de Cristo, muitos milleritas venderam suas fazendas e negócios e investiram as poupanças de toda sua vida em Miller e seus aliados para difundir a mensagem do breve regresso de Cristo. Para o outubro 22 de 1844, o movimento tinha conseguido reunir cerca de 50.000 seguidores, quase todos nos estados do nordeste dos Estados Unidos. Como sucede com todos os movimentos fanáticos, este parece ter atraído principalmente aos sem educação, os jovens, e os que tendiam a seguir a excitação religiosa mais recente.
Quando o 22 de outubro de 1844 passou sem novidade, os seguidores de Miller ficaram severamente decepcionados. Muitos tinham experimentado perdas financeiras e ficado na ruína. Muitos tinham vendido seus meios de subsistência. Agora estavam pobres, abandonados, e miseráveis. Teve alguns que ficaram tão devastados que se suicidaram. O movimento se desintegrou, e Miller finalmente reconheceu que se tinha equivocado.
Gradualmente, seus seguidores regressaram a suas antigas igrejas. No entanto, teve um pequeno grupo que recusou regressar a suas antigas igrejas por várias razões. Alguns não estavam prontos para engolirem seu orgulho e regressar às igrejas que tão recentemente tinham condenado como sinagogas de Satanás. Alguns não desejavam enfrentar à censura e as reprimendas de seus antigos irmãos. Estas pessoas começaram a formar suas próprias igrejas, que a seu tempo vieram conhecer-se como as igrejas adventistas.
Joseph Bates, pai da Lei Dominical
Um pequeno grupo de adventistas estava sob a direção de um capitão de mar, Joseph Bates. Bates se sentia responsável de entender a razão da grande decepção de 1844. Começou a estudar as profecias bíblicas com uma mulher Batista do Sétimo Dia. Bates era consciente de que o verdadeiro dia de adoração era o sábado, e não o domingo. Bates raciocinava que os adventistas estavam separados das outras igrejas cristãs por uma razão especial. Por esta época, Bates cria que a porta da salvação se tinha fechado para todos os que tinham recusado os ensinos de Miller quanto a data de 1844.
Em 1847, Bates publicou um livro no qual citava a Miller: “Fizemos nossa obra ao admoestar aos pecadores e tratar de acordar a uma igreja formal. Em sua providência, Deus fechou a porta. Nós só podemos animar-nos um ao outro a ser pacientes. Desde os dias dos apóstolos, nunca se tinha traçado uma linha divisória como a que se traçou a respeito do décimo dia, ou o vigésimo segundo dia do sétimo mês judeu. Desde esse momento dizem que ‘não têm confiança em nós’. Agora devemos ter paciência depois de ter feito a vontade de Deus, para que possamos receber a promessa; porque ele diz; ‘Eis que cedo venho e meu galardão comigo, para dar a cada um segundo suas obras’. William Miller – Voice of Truth, Dic. 11, 1844, citado em Second Advent Waymarks and High Heaps, p. 86.
Ainda que Miller repudiasse esta crença mais tarde, Bates continuou sustentando que tinha uma linha divisória traçada entre os adventistas e os não adventistas. Cria que os adventistas eram os únicos que podiam ser salvos e que a porta da salvação se tinha fechado para as igrejas cristãs que tinham recusado a Miller.
Bates considerava às “igrejas nominais” como parte de Babilônia: “E finalmente se ouviu nas igrejas protestantes: “Saí do meio dela, povo meu”. Qual é a resposta agora? Milhares e milhares dissolvem sua relação e saem, plenamente convencidos de que esta forte pregação é para eles, e de que as igrejas que estão abandonando são Babilônia caída, que recusaram a mensagem que precedeu a isto. “A hora de seu juízo é vinda”. Suas casas, que eles fecharam a esta mensagem da segunda vinda, ficaram desoladas. Deus lhes abandonou a sua própria confusão…. A doutrina adventista era a última prova que Deus deu a seu povo para do que saísse e se separasse de todos os incrédulos ímpios. Ibid., p. 69, 70.
A grande animosidade de Bates contra as principais igrejas protestantes é evidente, pois usava termos tão zombadores como “desoladas”, “confusão”, e “ímpios” para descrevê-las. Assombrosamente, Bates decretou que as igrejas protestantes eram filhas de Babilônia, simplesmente porque recusaram uma mensagem que até seu mesmo originador reconhecia que era uma falsidade! Em essência, Bates estava afirmando que as igrejas protestantes estavam perdidas porque tinham recusado um falso ensino! Com uma lógica como esta, não é de maravilhar-se que Bates tivesse dificuldades para atrair seguidores!
Bates se apegava à crença de que a obra dos cristãos a favor das almas perdidas tinha terminado em 1844, e não fez nenhum esforço pessoal para salvá-las: “Por suposto, aqui terminaram os 2300 dias da visão porque devia ter uma tardança. Não esqueçam isto também não. “Porque o fim ocorrerá no tempo assinalado”. Aqui também terminou nossa última obra de advertência ao mundo; e nossa obra cessou. Por que? Porque as mensagens cessaram, e nos deixaram inteiramente livres de trabalho. E teve silêncio no céu por espaço de meia hora, uma semana inteira ou sete dias e meio. Dizemos que aqui nosso glorioso Sumo Sacerdote iniciou a purificação do santuário, e “recebeu o reino, e o domínio, e a glória”, “a Nova Jerusalém”. Ibid., p. 84.
Em 1847, quando Bates escreveu este livro cria que o povo adventista estava na metade do período de “sete dias”, que ele cria era um período de sete anos durante o qual Deus “provaria” ao povo adventista, o que tinha sido parte do movimento de 1844. Durante esses sete anos, desde 1844 até 1851, Deus se propunha “provar” aos adventistas para estabelecer quais deles aceitariam o ensino sobre o sábado dos Batistas do Sétimo Dia: “…ao povo de Deus se lhe apresentou esta mensagem com insistência, para provar sua sinceridade e honestidade na inteira palavra de Deus… Ibid., p. 114
À culminação deste período de sete dias, em 1851, Cristo regressaria à terra. Os que aceitassem o sábado receberiam o “Selo de Deus” e seriam salvos. Os adventistas que recusassem o sábado regressariam às igrejas observadoras do domingo, e receberiam a “Marca da Besta”. Os ensinos de Bates sobre o Selo de Deus e a Marca da Besta se converteriam mais tarde no fundamento da doutrina Adventista do Sétimo Dia a respeito dos acontecimentos dos últimos dias.
Bates e o Fim do Mundo
Enquanto para a maioria dos observadores cuidadosos da Palavra e que não tinham evidência do fim do mundo, Bates encontrava evidências por todas partes. Em cada incêndio, em cada tormenta, via um sinal do fim: “Tenho adiante de mim um folheto de 83 páginas titulado “A voz de Deus, ou um relato dos incêndios, furacões, e inundações sem paralelo, começando em 1845; também pestilências, fomes, e crimes” – compilado por Thomas M. Preble. Já que esta obra foi publicada a princípios deste ano, os jornais de países estrangeiros e os de nossa própria e feliz república mostram que estas calamidades entre os homens estão aumentando ainda a um grau tremendo. Os habitantes de muitos países não sabem o que fazer. Ibid., p. 89.
Bates advertia que o terceiro ai de Apocalipse estava caindo sobre o mundo: “… e digam-me, se podem, que significam todas estas calamidades, se não é o terceiro ai o que retumba através das nações da terra, e que se apressa grandemente a formar seu centro focal para “uma tribulação a qual nunca existiu desde que existiu nação?”. Ibid., p. 91.
Bates adverte de incêndios… “As perdas totais causadas por incêndios nos últimos dois anos somam aproximadamente 65 milhões de dólares, como 45 milhões neste país. Em 1845, perdeu-se um estimado de 31 milhões de dólares em mais ou menos 38 cidades e povos; na maioria dos casos o coração, ou setor comercial, foi destruído; ademais, multidão de pequenos incêndios que causaram perdas por menos de vinte e cinco mil dólares, e também milhares de acres de bosques, provavelmente aumentaram a quantidade até aproximadamente quarenta milhões de dólares, e, de acordo com numerosos relatos, na maioria dos casos, estes incêndios rugiam até além do controle do homem. Ibid., pp. 91, 92
E inundações… “O mar e as ondas rugindo. As tremendas geadas e tormentas de 1845, e muitas em 1846, certamente não foram superadas em épocas passadas…. Inundações em 1845-1846 – Creio que, desde os dias de Noé, não tivemos estes records. Ibid., p. 92
E, por suposto, terremotos… “Terremotos.- Não me deterei a enumerá-los aqui. Scientific American registra mais de cinquenta em 1846. Ibid., p. 93.
E pestilências… “Pestilência.- O cólera asiático, uma peste terrível, o mensageiro volante de Deus com uma espada desembainhada em sua mão… Ibid.
Quanto a fomes, Bates se volta ao livro apócrifo de Esdras, que ele aparentemente cria que era inspirado… “Esdras diz: “A semente fracassará por causa da peste e do granizo”. xv. o mesmo profeta diz: “a provisão será barata (foram) e subitamente os lugares plantados aparecem sem plantar (como semente podre sob os torrões), as bodegas cheias subitamente se encontram vazias”. Aqui está o cumprimento: cento por cento de nossos barcos quase constantemente abandonam nossos ribeiros, carregados com provisões de nossos armazéns, para combater a fome na Europa. Se os relatos com respeito à fome são verdadeiros, os barcos continuarão saindo até que nossos armazéns fiquem vazias. Isto não é nem fantasia nem fábula, senão a história e a palavra de nosso Deus. A profecia de Esdras começa a vasculhar e a arder como fogo. Ibid., p. 122
Depois de ler estes “cumprimentos da profecia”, teria que perguntar se este homem tinha um exato entendimento das profecias bíblicas! Rapidamente se faz notar que seu entendimento das profecias estava baseado mais em suas próprias crenças pessoais do que nos fatos. De fato, põe-se em dúvida toda a teologia profética de Bates.
Tenho aqui alguns estranhos ensinos de Bates sobre as profecias: “A mensagem do terceiro anjo foi completada no outono de 1844: Peço-lhes que olhem para atrás, ao verão e ao outono de 1844, onde podem ver o cumprimento desta mensagem do terceiro anjo da maneira mais maravilhosa e notável em quase todos os povos e quase todas as cidades através de Nova Inglaterra. Ibid., p. 69.
Ao responder à pergunta de porque o movimento de 1844 [a mensagem do terceiro anjo] esteve restringido em sua maioria aos Estados Unidos em vez de ao mundo inteiro, Bates sustenta que só a mensagem do primeiro anjo foi a todo mundo: “Se você olhar o capítulo 14 novamente, verá que foi só o primeiro mensageiro o que enviou sua mensagem a toda nação, tribo, e língua, e povo. Ibid., p. 69.
Bates afirmava que Cristo recebeu o reino em 1844: “Aqui há então prova positiva e corroborada de que Cristo recebeu seu domínio e a glória e o reino, ou como na parábola das dez virgens, o Esposo veio aos casamentos, sob o som da sétima trombeta, depois da mensagem do terceiro anjo, e antes de que se derramassem seis das sete pragas. Ibid., p . 103, 104.
Bates fez a assombrosa afirmação de que o sábado não pôde ser guardado antes de 1844… “Diz o leitor: Por que não guardou o povo “os mandamentos de Deus”, como no texto, antes do outono de 1844? Porque a mensagem não tinha sido apresentado, nem podia sê-lo, até que a mensagem do terceiro anjo (versículos 9 ao 11) tivesse feito esta separação, pois não podiam guardar o quarto mandamento, o sétimo dia, enquanto estivessem unidos a esta igreja nominal (Babilônia), e de aqui a separação. Ibid., p. 114.
As interpretações de Bates de Apocalipses 14 o obrigam a chegar à conclusão de que os guardadores dos mandamentos de Deus não existiam antes de 1844. Esta irônica conclusão ignora o fato de que Bates mesmo se inteirou do sábado pelos Batistas do Sétimo Dia! Isto roça o engano direto, porque Bates sabia muito bem que tinha uma grande comunidade de Batistas do Sétimo Dia que tinha estado “apresentando” o sábado por 100 anos!
O exemplo definitivo do auto-engano de Bates se encontra em sua afirmação de que a mensagem do evangelho mesmo terminou em 1844! Esta citação só deveria ser evidência suficiente para qualquer cristão de que este homem não estava sendo guiado por Deus em seus ensinos: “Agora, permitiu-se que esta porta se fechasse, e a pregação deste evangelho não tem nenhum efeito. Isto é justo o que dizemos, pois são os fatos. A mensagem do evangelho terminou no tempo assinalado com a terminação dos 2300 dias, e quase cada um dos crentes honestos que está observando os sinais dos tempos o admitirá”.
Como podemos confiar num homem que entendeu de maneira tão torta e perversa as profecias bíblicas? E, no entanto, os ensinos de Bates se converteram no fundamento sobre o qual se desenvolveria a doutrina do Decreto Dominical mais tarde! Os ensinos de Bates sobre Babilônia, o sábado, e o remanescente formam o núcleo da maneira em que os modernos Adventistas do Sétimo Dia interpretam as profecias bíblicas. Por suposto, com o correr dos anos, os adventistas foram recusando mais e mais os ensinos originais de Bates, mas ele planou os alicerces do ensino do Decreto Dominical, e mais tarde os adventistas o construíram sobre este fundamento.
Naturalmente, estes estranhos ensinos geraram alguma resistência nas igrejas cristãs na década de 1840. Esta resistência foi interpretada pelos adventistas observadores do sábado como perseguição e como evidência adicional de que as denominações cristãs tinham caído e estavam perdidas. As teorias de Bates foram facilmente desbaratadas pelos eruditos bíblicos, e os adventistas observadores do sábado conseguiram poucos adéptos. Bates precisou de alguma ajuda para manter a baile suas teorias que se afundavam. Cedo encontrou a ajuda que precisava na jovem “profetisa” Ellen White.
Bates encontra um amigo
Quem era Ellen White? Uma mulher de 19 anos de idade, devota seguidora de William Miller. Tinha sérios problemas de saúde resultantes de uma lesão cerebral em sua meninice. Mais tarde, assegurou ter recebido visões de Deus, ainda que muitos dos que presenciaram suas visões tiveram a impressão de que elas eram o resultado mais de sua má saúde que de sua inspiração.
A irmã White e sua família estiveram entre os fanáticos que foram expulsados de uma igreja metodista em setembro de 1843 por ter causado distúrbios durante os serviços religiosos na igreja: “A razão de sua demissão não foi a de ter pregado a segunda vinda do Senhor Cristo Jesus. Esse é um princípio de nossa fé ortodoxa, que foi confirmado nos Artigos de Religião em 1784. Sua demissão o ocasionou sua violação da disciplina ao proclamar os pontos de vista da fixação de datas por parte de William Miller…. depois de ter sido aconselhados reiteradamente e sem ruído para que se abstivessem de sua conduta desorganizadora durante as reuniões da igreja, os membros da Igreja de Chestnut Street fizeram uso do que creram era seu único recurso, despedir à família Harmon. (Carta a Keith Moxon de parte da Igreja Metodista Unida de Chestnut Street, 3 de junho de 1988, tomada do site Truth or Fables).
A demissão de Ellen White da igreja metodista e os eventos subseqüentes lhe levaram a crer no mesmo que cria Bates: Que as igrejas protestantes eram Babilônia. A Sra. White não perdeu a oportunidade de atacar aos pregadores cristãos que se tinham oposto à fixação de datas por Miller: Muitos pastores do rebanho, que asseguravam amar a Jesus, diziam que não se opunham à pregação da vinda de Cristo, senão ao fato de que se fixasse uma data para essa vinda. Mas o onisciente olho de Deus lia em seus corações. Não desejavam que Jesus estivesse perto. Compreendiam que sua profana conduta não poderia resistir a prova, porque não andavam pelo humilde caminho traçado por Cristo. (Veja-se Primeiros Escritos, pp. 233-234).
Não passou muito tempo antes de que Ellen White e Joseph Bates se unissem na batalha contra as odiadas igrejas observadoras do domingo. Ainda que a evidência bíblica para os ensinos de Bates era notoriamente ausente, a deficiência na inspiração cedo foi reparada pela irmã White, que começou a ter visões que apoiavam a estranha maneira em que Bates entendia os acontecimentos.
Em 1850, Bates, Ellen White, e seu esposo James White tinham conseguido convencer a vários centenas de seguidores de que o ensino de Bates a respeito do sábado era o centro da mensagem de Deus para o mundo. No entanto, o grupo começou a ter dificuldades em 1851, quando Cristo não se materializou como Bates tinha prometido. Ao aproximar-se a data e ser mais e mais óbvio do que Cristo não ia vir, os White começaram a distanciar-se de Bates. Quando o ano de 1851 passou sem novidade, Bates e os White sofreram uma humilhante derrota.
Os adventistas começaram a voltar-se contra Bates e os White. Perguntavam-se como uma profetisa de Deus não tinha podido prever que Bates estava errado a respeito da data de 1851. Os White, decepcionados porque muitos de seus seguidores se tinham voltado contra eles, decidiram pôr maior distância entre Bates e eles mesmos, e se mudaram para o meio oeste da América, onde não eram tão bem conhecidos.
NOTA Monte do Sinai: Os próprios Whites haviam publicado um folheto sobre o tema: A Porta Fechada… Após mais este engano por vários anos Thiago White procurou “recolher” estes folhetos – cerca de 80 páginas – por deporem contra os dons profético de sua esposa. No entanto, devido à insistência dos membros da agora Igreja Adventista do Sétimo Dia, cerca de vinte anos republicou o folheto, mas devidamente editado, ou seja, sem o “erro” profetizado pela sua esposa.
Ainda que descartaram os ensinos de Bates a respeito do período de prova de 7 anos, continuaram pregando que o sábado era a prova final para a humanidade. A Sra. White escreveu: Viu-se a luz do sábado, e o povo de Deus foi provado, como antigamente o foram os filhos de Israel, para ver se queria guardar a lei de Deus. (Primeiros Escritos, p . 254).
Conseguiram reunir um pequeno número de seguidores, e formaram a Igreja Adventista do Sétimo Dia em 1863.
Os Adventistas do Sétimo Dia cedo adquiriram má reputação entre os outros cristãos. Conheciam-se por seus esforços para recrutar membros de entre outras denominações cristãs. Também eram conhecidos por referir-se aos católicos como Babilônia e aos protestantes como o protestantismo apóstata. Os White ainda estavam convencidos de que todas as demais igrejas cristãs eram apóstatas porque tinham recusado o fanático movimento de Miller por fixar datas.
Desnecessário é dizê-lo, a hostilidade dos adventistas para com outras denominações cristãs gerou muita animosidade entre os grupos. Ellen White descreve seu desagrado para as denominações cristãs “caídas”: Vi que as igrejas nominais caíram; em seu meio reinam a frieza e a morte. (Primeiros Escritos, p. 116). Os pecados das igrejas populares foram alvejados. Muitos de seus membros dão rédea solta aos vícios mais grosseiros e caminham na iniqüidade. Babilônia caiu e se converteu em morada de toda ave imunda e aborrecível! Os pecados mais repugnantes da época encontram sob o manto da cristandade. (Testemunhes, tomo 4, p. 13).
Ellen White e seu anjo estavam tão indispostos com os cristãos observadores do domingo que estavam prontos a derramar a ira de Deus sobre eles: Vi que, desde que Jesus deixou o lugar santo do santuário celestial, e entrou para trás do segundo véu, as igrejas têm estado enchendo-se de toda ave imunda e aborrecível. Vi grande iniqüidade e vileza nas igrejas; no entanto, seus membros professam ser cristão. A profissão que fazem, suas orações e suas exortações, são abominações à vista de Deus. Disse o anjo: “Deus não acha agrado em suas assembléias. Praticam o egoísmo, a fraude, e o engano sem repreensão de sua consciência. Sobre todos esses maus rasgos arrojam o manto de sua religião”. Foi-me mostrado o orgulho das igrejas nominais. Deus não cabe em seus pensamentos; seus ânimos carnais tomam espaço em si mesmos; enfeitam seus pobres corpos mortais, e depois se olham com satisfação e prazer. Jesus e os anjos os olham com desprezo. Disse o anjo: “Seus pecados e seu orgulho subiram até o céu. Sua porção está preparada. A justiça e o juízo cochilaram longo tempo, mas cedo acordarão. A vingança é minha, eu pagarei, diz o Senhor”. As terríveis ameaças do terceiro anjo vão ser realizadas, e todos os ímpios têm de beber da ira de Deus. Uma hoste inumerável de anjos maus está dispersando-se por toda a terra e enche as igrejas. Estes agentes de Satanás consideram com regozijo as agrupações religiosas, porque o manto da religião cobre os maiores crimes e iniqüidades”. (Primeiros Escritos, p. 274).
Na mente de Ellen White, as igrejas cristãs não adventistas estavam cheias de pecado. Na mente dela, seus piores inimigos não eram os não cristãos. Seus piores inimigos eram os cristãos guardadores do domingo!
Ellen White concebe o ensino do Decreto Dominical
Em meados do século dezenove, teve uma série de incidentes nos quais os Adventistas do Sétimo Dia se meteram em problemas com a lei por trabalhar em domingo. Em muitos estados tinha “leis azuis” que proibiam trabalhar em domingo. É contra este pano de fundo de perseguição pelo estado que a profetisa Ellen White descreve a vindoura perseguição dos observadores do sábado numa série de livros e artigos.
Em 1882, apareceu o seguinte no livro Primeiros Escritos: “Vi depois que os magnatas da terra conferiam entre si, e Satanás e seus anjos estavam atarefados em torno deles. Vi um edital do que se repartiram exemplares por diferentes partes da terra, o qual ordenava que se dentro de determinado prazo não renunciasse os santos a sua fé peculiar e prescindiam do sábado para observar o primeiro dia da semana, ficariam em liberdade para matá-los. (PE, 282)
Em 1884, ela introduziu o fato de que teria um aumento gradual na severidade das leis para fazer obrigatória a observância do domingo: “No último conflito, o sábado será o ponto especial de controvérsia através de toda a cristandade. Os governantes seculares e os dirigentes religiosos se unirão para fazer cumprir a observância do domingo; e como as medidas mais suaves falharão, se farão efetivas as leis mais opressivas. Se insistirá em que os poucos que se opõem a uma instituição da igreja e uma lei do país não deveriam ser tolerados, e finalmente se editará um decreto denunciando-os como merecedores do castigo mais severo, e dando-lhe liberdade ao estado para que, depois de certo tempo, os matem. Spirit of Prophecy, vol. 4, p. 444).
No término da década de 1880, o fim lhes parecia iminente aos adventistas. A razão de que eles cressem dessa forma era que, no final dessa década, o Congresso dos Estados Unidos estava discutindo uma lei que converteria o domingo num dia de festa reconhecido nacionalmente. Em 1886, a Sra. White advertiu que o fim viria cedo: O fim de todas as coisas está muito próximo. O tempo de angústia está a ponto de cair sobre o povo de Deus. Será então quando sair um decreto proibindo que os que guardam o sábado do Senhor comprem ou vendam, e ameaçando-os com castigos, e até com execuções, se não observam o primeiro dia da semana como se fosse o sábado. (Historical Sketches, p. 156).
Então sucedeu o inesperado. A lei dominical foi derrotada no Congresso. Era evidente que muitos no Congresso pensavam que esta lei violaria a separação entre a igreja e o estado. Ademais, se esta lei se punha em vigor, provavelmente teria sido recusada na Corte Suprema. Depois deste incidente o movimento da Lei Dominical perdeu impulso, e gradualmente voltou seu atendimento a outros assuntos.
NOTA Monte do Sinai: Esta derrota no Congresso não foi “vista” pela profetiza…
Para princípios de 1900, começava a parecer improvável que se fosse aprovar uma lei dominical em algum momento num futuro próximo. Agora os adventistas tinham um dilema nas mãos. Precisavam ter uma explicação de como uma lei dominical poderia ser aprovada, dadas as circunstâncias atuais. À profetisa Ellen White finalmente se lhe ocorreu uma explicação em 1904: Quando o sábado se converter no ponto especial de controvérsia através da cristandade, a persistente negativa de uma pequena minoria a ceder às demandas populares os converterá em objetos de execração universal. Se insistirá em que os poucos que se opõem a uma instituição da igreja e a uma lei do estado não deveriam ser tolerados; que é melhor que eles sofram do que nações inteiras sejam sumidas em confusão e ilegalidade. Este argumento parecerá concludente; e contra os que honram o sábado do quarto mandamento se emitirá finalmente um decreto, denunciando-lhes como merecedores do castigo mais severo, e dando permissão à gente para matá-los depois de certo tempo. (Youth Instrutor, 7-12, 1904).
Para 1904, o palco de um movimento organizado de dirigentes religiosos que projetaram uma legislação dominical no Congresso parecia pouco realista. Já que nesse momento parecia em extremo improvável que uma lei dominical ocorresse sob condições ordinárias, devia ter algum extraordinário acontecimento externo que a precipitasse. Assim, Ellen White inventou um novo palco no qual os Estados Unidos passaria a enfrentar uma crise súbita e terrível. Se os Estados Unidos não atuasse para matar aos observadores do sábado, tinha que ter uma terrível catástrofe nacional. Durante esta horrível crise, a lei dominical seria justificada pelos políticos que, sob circunstâncias normais, recusariam a lei. No entanto, numa situação de crise, estariam convictos de aprovar uma lei dominical para evitar que a nação inteira fora “sumida em confusão e ilegalidade”.
Ainda que este é certamente um palco criativo, a Sra.White não proporciona evidência bíblica em favor deste novo palco, nem explica como o matar aos observadores do sábado poderia evitar que a nação fora submetida a confusão e a ilegalidade.
Em 1904, a Sra.White falava como se só a “cristandade” aprovaria as leis dominicais, mas, a partir de 1911, novamente tinha mudado seu novo palco, nesta ocasião passou a incluir o mundo inteiro. A Sra. White escreve em seu livro, Great Controversy, publicado em 1911: Os poderes da terra se unirão para fazer guerra contra os mandamentos de Deus, decretarão que “todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos” (Apocalipses 13:16), deverão conformar-se aos costumes da igreja mediante a observância do falso sábado. A todos os que recusem obedecer lhes serão aplicados severos castigos, e finalmente se decretará que merecem a morte. (p. 604).
Esta lei dominical “universal” é exposta no último livro da Sra. White, que foi publicado em 1917, um ano depois da morte dela: “Neste nosso dia, muitos dos servos de Deus, ainda que inocentes de delito, serão entregues para que sofram humilhação e abuso nas mãos dos que, inspirados por Satanás, estão cheios de inveja e preconceito religioso. A ira do homem se insurgirá especialmente contra os que honram o sábado do quarto mandamento; e por fim um decreto universal lhes denunciará como merecedores da morte. (Prophets and Kings, p. 512).
Assim, encontramos que a doutrina da Lei Dominical tem estado evoluindo e mudando continuamente através dos anos para adaptar-se aos particulares reptos da respectiva geração. Depois da morte da profetisa Ellen White em 1916, a posição da igreja a respeito do Decreto Dominical se imobilizou, e permaneceu relativamente sem mudanças. Isto é compreensível, já que já não há ninguém na igreja com autoridade profética para modificar o ensino. A igreja continua ensinando hoje a mesma doutrina que ensinou a princípios da década de 1900.
Matéria tirada do site: http://abibliafontedeverdade.blogspot.com/2011/10/decreto-dominical.html
Att.
Evangelista Flávio
Em outra oportunidade colocaremos em pauta as diversas razões obvias na incapacidade de um decreto Mundial para os dias de Hoje.
Thank you so much for this airctle, it saved me time!
At last, smoeone comes up with the “right” answer!
FIQUEI 11 ANOS NUMA INSTITUIÇÃO RELIGIOSA QUE ESTUDA A SERIO ESTE ASUNRO DO DECRETO ,MAS A TEOLOGIA NÃO ABRE A MENTE DAS PESSOAS,TEM QUE SER SINSCERO COMCIGO MESMO, MAS DEPOIS DE TANTO TEMO O COLIRIO ABRIU A MINHA MENTE E DEICHEI TODO O QUE TENHA ASCEITADO DOS TEOLOGOS DA INSTITUIÇÃO QUE EU ESTAV A PAZ
need now
Os Ministros de Louvor nao tem CTPS, nem Classe Profissional pqoure nao sao musicos, sao fieis e voluntarios que cultuam a Deus com liberdade de culto garantida pela CF, respeitando-a tambem.
i totally agree
Muito bom mesmo estas explanações. Parabéns ao Autor. Eu pertenço a essa Denominação (IASD), mas há muito tempo não creio mais nesta “profecia”, e nem em quase nada que a Ellen White escreveu, até porque existe dezenas de provas de que seus escritos foram na maioria “tomados emprestados” de outros autores. Não é só por isso. Basta você examinar qualquer livro dela lado a lado com as Escrituras Sagradas; com certeza achará “ENES” contradições. É só deixar o fanatismo de lado, e ir em busca da verdade; que está contida tão somente da palavra de Deus. Só desta forma as “escamas” cairão dos olhos. Abraços, e fiquem na paz do Altíssimo. Joelí Moreira dos Santos. IASD central de Campo Grande – MS.
Olá Joeli
veja tambem outros estudos bilbicos no site e no Blog: http://evangelistaflavio.blogpost.com.
QUalquer coisa estamos a disposição apra maiores esclarecimentos.
Att. Evangelista Flavio
Eu acho isso uma brdiarbdaae! Ate por que a Biblia diz que todo o obreiro e digno do seu salario. Isso e falta de Deus, e falta do conhecimento da Palavra!
Tenho que falar que pra mim e9 uma dificuldade muito grdnae de me utilizar dessa forma de aprentae7e3o de informativo na minha igreja. Pois ne3o somos le1 muito cheios de muitos equipamentos tecnolf3gicos. Ente3o, o que acontece e9 que, pra mim e pro nosso departamento de nossa igreja ficaria “bem melhor” se ao visitarmos o site je1 encontre1ssemos os veddeos prontos pra logo de inedcio fazer o CD e apresentar no DVD da igreja.c9 claro que isso sf3 podere1 acontecer da disposie7e3o e condie7e3o do(s) idealizadores)ou mantenedor(es) do site.
Bom, e muito bom, que isso so vai catacipar mais ainda os LevitasPara a obra do nosso Senhor Jesus Cristo, Amem, satanas so se levanta pra cair rsrs.
Olá Sr. Evangelista Flávio; obrigado pelo comentário acima. Na verdade tenho analisado vários Estudos de vocês (Igreja de Deus), e tenho gostado muito. Como por ex.:O Milênio, a Trindade, Pré-existência de Jesus e outros. Mas, eu quero aproveitar a oportunidade pra fazer um questionamento: No Estudo “Jesus desceu do Céu? I, II e III é proposto que Ele não existia como pessoa antes de ser nascido em Belém; então o meu questionamento é o seguinte:Porque então que muitos séculos antes, Salomão já reconhecia que Deus tinha um Filho, que está relatado em Prov. 30:4 ? Jesus estava na Criação como um Ser distinto do Pai, ou a expressão “Façamos” o homem, Deus estava falando com Ele mesmo?? (Seus 7 espíritos). Ainda tenho dúvida com relação a isso. Aguardo suas considerações. Paz do Eterno. Obrigado. Joelí M.Santos.
Olá Jpel. PAz seja com vc.
Em resposta as suas perguntas. Sobre a questão de Genesis 1. Façamos… você poderá encontrar a explicação bem abalizada no seguinte link: http://evangelistaflavio.blogspot.com/2011/01/genesis-127-facamos-o-homem-plural.html
Sobre Proverbios 30:4 você poderá notar que se trata de uma forma de profecia. Porque pérgunta quem desceu do céu e subiu ao céu? Jesus cristo afirma em João 3:13 que ninguem desceu do céu a não ser o filho do homem. POrem a palavra descer do céu não significa que ele foi encarnado, porque a doutrina da encarnação não é suportada na doutrina Biblica. Veja que a palavra descer do céu, significa ser enviado do céu pela vontade de Deus. João Batista por exemplo foi um homem enviado dos céus, isto é, antes de nascer ja havia menção do seu nome.Veja por exemplo a profecia de Isaias 45:1-5 que menciona Ciro e seus feitos como se o Eterno falasse com ele em seu tempo, porém a profecia foi escrita cerca 150 anos antes de Ciros nascer!
Att.
Evangelista Flavio
Para Joelí: Vc procura por respostas onde onde não deveria, na verdade a Biblia tem respotas pra todas as suas perguntas; Se vc não acredita nos escritos inspirados de Ellen White é direito seu e niguém deve se meter com isso, mas dizer que é membro da IASD e defender teorias erradas e pior ainda fazer menção como se realmente fosse verdade é opior.
Que Deus lhe abençoe e que vc encontre a respostas pra todas as perguntas que no momento lhe pertubam.
Congratulae7f5es irme3os Escrevo para testemunhar vraias situae7f5es que senti a presene7a e a protee7e3o de Deus e0 mim e a minha familia.Primeiro, livrou meu irme3o mais novo de complicae7f5es com a policia em uma situae7e3o particular que ficou envolvido aos colegas do bairro.Segundo, livrou meu outro irme3o da morte no morro no Rio de Janeiro e da companhia da mulher que lhe causara o problema.Terceiro, sou grata por meu irme3o mais novo este1 recebendo estudos bedblicos tendo hoje o desejo de se batizar, para honra e gloria do Senhor Jesus.Assim, meu pedido hoje e9 que Deus esteja auxiliando a mim e minha familia a crescermos na grae7a de Cristo nosso Senhor.Ame9m.Oremos uns pelos outros, sempre!
Engraçado, tirou a minha resposta ao seu texto e colocou uma resposta mixuruca. Assim é fácil, nao acha?
Olá Martini
Sua opinião é apenas uma opinião dentre milhares, não necessariamente a opinião correta e verdadeira. A Autoridade final para o crente é a Sagradas escrituras, essa não fala de perseguição nos mesmos moldes dos 1260 dias na idade Média. A maioria das pessoas que visitam o site tem deixado comentários que encontraram coerência e base Biblica e Histórica para o argumento que não retrocederemos mais ao sistema papal centralizado mundial. Hoje as nações em sua maioria esmagadora tem sua propria constituição em que separam o estado da religião e nada indica um retrocesso para um sistema Papal mundial como foi na Europa da Idade media.
At.
Falvio
meu comentário não é sobre o assunto,mais estou querendo saber si aqui onde moro em Buritama SP tem igreja de Deus do sétimo dia?
Paz a vc irmã.
Vou procurar saber e te mando um email .
Abçs
Ev. Flavio
pás seja contigo ,estou esperando seu e-mail dizendo onde tem igreja de Deus do sétimo dia aqui em Buritama,ou região,gostaria de saber notícias do ministro João de SP.
Paz seja contigo, Temos trabalho em São Jose do rio Preto, creio que seja a cidade mais proxima de ti. Para maiores informações ligar para o nosso irmão Ancelmo, estarei lhe enviando por email o telefone dele e do Pastor MAnoel Marcolino.
Att.
ev. Flavio
-Caro irmão Francisco Praxedes, se é que posso assim chamá-lo. Eu estou aqui me perguntando: Qual será a sua Única e VERDADEIRA regra de FÉ?? Sabe o porquê? Você me aconselha a buscar na Bíblia as respostas para minhas indagações… só que logo em seguida você dá a entender que para isso, eu deveria CRER nos escritos “inspirados” de Ellen White. Quanta Contradição heim meu amigo !? Sabe caro Francisco, eu sei que a VERDADE está contida nas Escrituras Sagradas. Mas como vejo que a IASD diverge em muitos pontos das INSTRUÇÕES do ETERNO, porque coloca em primeiro Plano, uns escritos atribuídos a uma mulher chamada ELLEN WHITE, e em segundo plano a Palavra de Deus; então optei por saber a opinião de outras linhas de interpretação. E para minha surpresa, ou não, esta Denominação (Igreja de Deus), está muito mais em sintonia com a Bíblia, do que nossa “amada” Igreja. Não se irrite com a minha declaração, mas…vá para a Bíblia, e a Bíblia somente. Eu aprendi a não defender Denominação, mas a Verdade pura. Eu ainda CREIO e aguardo a segunda vinda de Cristo (O Messias), e ainda pertenço a IASD, mas de forma alguma defendo essa Igreja como sendo a REMANESCENTE, e muito menos àquela de Apoc. 12:17; que sempre nos foi ensinado erroneamente. Até porque ela está contaminada com uma certa dose do “vinho” de Babilônia, que foi oferecido por aquela (A Grande Meretriz), e aceito por esta (IASD) através de seus “Líderes” CORRUPTOS. Resultado:90% dos seus membros estão “alienados” achando que possui a VERDADE com base naquilo que lhes são apresentado como sendo Verdade. Justamente porque não seguem o exemplo dos Bereanos (Atos 17:11)…
Continuando… Além de não seguir o ex.: dos Bereanos, também confiam 100% nos “pastores” e em certos escritos ditos “inspirados”. Que pena que muitos pessoas sinceras não atentaram, e continúam não atentando para com o que diz a Bíblia em relação a FALSOS profetas e falsos Mestres. Olha caro Francisco, sei que não é fácil mostrar as CONTRADIÇÕES de E.WHITE à pessoas que foram submetidas a uma longa lavagem Cerebral. Eu tenho parentes assim:Que possúem Meia dúzia de Livros dela, mas só pega na Bíblia para responder as perguntas da Lição da “Escola Sabatina” (que é outra forma de manipulação), porque é como se fosse uma espécie de CATECISMO, porque tem o propósito de doutrinar os membros, de tal forma, que estes não percebam a dissimulação e também não questionam; e pior, passam a acreditar numa “suposta Verdade”. Desta maneira, fica bém fácil de serem MANIPULADOS. Caso o amigo, queira comentar sobre o que escreví, vou constar o meu Email; assim posso te dizer abertamente quais são os Equívocos Doutrinários da Instituição Adventista do 7º Dia. Email.:joeli_santos@hotmail.com. Que a Paz do Altíssimo e Deus UNO seja contigo. Joelí M. Santos.
a persceguição total foi no inicio da grende meretriz,mas disfarçadamente com menas intencidade aindo tem persceguição,e o governo da previlegios para ela estabelesce dia de guarda obrigando ate quem não fas parte deste sistemo religioso,eu particularmente penso que pode no futuro aver mais previlegio dos governos a ela e os que não concorda com ela ficara em situações complicada
um ecomenismo formou o poder papal e tudo indica que um grande ecomenismo vai colocar a igreja de deus en dificuldade,
Wonderful post. I’m at the moment going through several of these matters as well.
eu tenho uma carta do papa joao paulo segundo asinada por ele antes de morrer pedindo o estado unidense para proucurrar os crentes que guarda o sabado para matalos e esterminalos peço a ono que representa o domingo como marca e sinal da minha autoridade pontifera ass: joao paulo segundo
PAz a vc Nataniel.
Como dissemos no estudo, o adventismo esta quase numa paranoia com este negócio de decreto Dominical nos últimos dias. Voce poderia provar a todos os nossos leitores deste site onde esta tal carta e Bula Papal de João Paulo II? Vemos que isso é apenas um falso boato. Mesmo porque o papa não tem poder nenhum sobre a ONU e o papado e a Igreja Católica esta totalmente desmoralizado por conta dos inúmeros e intermináveis casos de pedofilia por parte de padres e Bispos.
Como impor por exemplo obrigatoriamente o domingo para Israel , os mulçumanos e chineses que nem guardam domingo e nem estão ai com a Igreja Catolica?
É absurda esta expectativa de decreto dominical mundial . dentre outras razões Biblicas que já postamos no estudo que as pessoas que leram verão a incoerência desta expectativa adventista. Pense nisso.
Atenciosamente
Evangelista Flavio
O que você me diz a respeito do vaticano oferecendo ajuda financeira ao mundo uma vez que vemos potências mundiais as margens da falência, e a imposição do vaticano é criar um órgão de abrangência mundial para supostamente ajudar os menos favorecidos. Digita no google: vaticano oferece ajuda financeira, leiam os artigos e pensem se é tão difícil assim uma união poder político e poder religioso.