PREEXISTÊNCIA DE JESUS CRISTO?

Preexistência de Cristo Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. A preexistência de Cristo significa sua existência antes da encarnação. Índice 1 História 2 A doutrina da Trindade 3 Ebionismo 4...

Preexistência de Cristo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A preexistência de Cristo significa sua existência antes da encarnação.
Índice

1 História
2 A doutrina da Trindade
3 Ebionismo
4 Testemunhas de Jeová e Adventistas
5 Unitários
6 Referências

História
O conceito da preexistência de Cristo, foi encontrado na maioria dos escritos patrísticos antes mesmo dos concílios que fixaram a forma da doutrina da Trindade, no século IV.

A doutrina da Trindade

A doutrina da Trindade ensina que Cristo existiu desde toda a eternidade. Para a grande maioria dos católicos e protestantes as seguintes passagens estabelecem claramente a preexistência e eternidade de Deus Filho:
“No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1:1).
“Eu desci do céu” (João 6:38).
“E agora, Pai, glorifica Tu a mim, tu mesmo, com a glória que eu tive contigo antes que o mundo existisse” (João 17:5).

Ebionismo

Os Ebionitas negavam a encarnação miraculosa, e negavam o nascimento virginal, e naturalmente negavam também a preexistência de Cristo.
[editar] Testemunhas de Jeová e Adventistas
A Sociedade Torre de Vigia e a Igreja Adventista do Sétimo Dia aceitam a doutrina da preexistência de Cristo, mas como um ser subordinado ou arcanjo. O arcanjo Miguel é identificado como Cristo.

Unitários

O unitários dos Séculos 16 e 17 tinham opiniões diferentes sobre a preexistência de Cristo. Alguns tinham opiniões semelhantes às Testemunhas de Jeová. Outros acreditavam que Jesus não existia antes, por exemplo, o Socianismo. Nos séculos 19 e 20 a maioria dos unitaristas também abandonaram a crença no nascimento virginal. O único grupo significativo de hoje que aceita o nascimento virginal, mas nega a preexistência de Cristo são os cristadelfianos. Eles entendem os versículos que dizem que Cristo desceu do céu como se referindo apenas à sua concepção milagrosa. A idéia comum sustentada de que Jesus estava vivo antes de sua concepção aqui na terra, faz surgir uma série de perguntas acerca de sua natureza. É possível ser um humano em algum sentido significativo se você não se origina no ventre de sua mãe? Se esta “origem” foi na eternidade, como poderíamos atribuir uma natureza humana verdadeira a Jesus, visto que Ele possuía uma outra natureza? Veja o que disse um destacado erudito bíblico: “Podemos ter a humanidade [de Cristo] sem a preexistência e podemos ter a preexistência sem a humanidade. Não se pode absolutamente ter ambas as coisas”. (John Knox, A humanidade e a divindade de Jesus (Cambridge University Press, 1967, 106).
Se o Filho de Deus foi realmente um ser que se modificou a si mesmo em sua natureza (ou foi modificado por Deus) a fim de ingressar na raça humana através de Maria, Ele claramente pertence a um estado de categoria imensamente diferente do resto da humanidade.
Há outras considerações: O Messias, de acordo as escrituras seria um descendente do Rei David e de Abraão (Gálatas 3:16) e a semente da mulher (Gen. 3:15). Paulo fala constantemente de Cristo como o Último Adão (homem). Se Ele existiu como pessoa antes de sua concepção, em que sentido Ele pode ser uma “PESSOA HUMANA REAL”? As escrituras não colocam Jesus em uma classe de ser cuja origem esteja fora do ventre humano. Nossa concepção é que a evidência freqüentemente citada em toda a bíblia, sobre as passagens de João mais utilizadas para crer numa preexistência literal do Messias, não se pode sustentar sobre um exame cuidadoso dessas passagens.
Nós temos que fazer uma investigação das evidências escriturísticas em comparação com toda a bíblia e existe o problema também de nossas traduções padrão, que são preconceituosas favorecendo a “ortodoxia” que nos estimula a ler nosso Novo testamento através das lentes dos concílios romanos posteriores.

QUANDO NASCEU JESUS, NA ETERNIDADE OU NO VENTRE DE MARIA?

Lucas não acreditava em um eterno Filho preexistente. O Filho foi sobrenaturalmente concebido na história quando Maria ficou grávida. Lucas 1:35 nos informa que este ato criativo de Deus trouxe à existência o Filho de Deus. Não houve, portanto, O Filho de Deus, até o milagre ser realizado por Deus em Maria. O Filho de Deus foi gerado POR Deus, quando Elizabeth, prima de Maria, estava grávida de seis meses. Observe atentamente que NÃO DISSE: O filho foi gerado “DE” Deus (NA ETERNIDADE), mas O Filho foi gerado “POR” Deus (NO VENTRE DE MARIA).
Nenhum discurso objetivo é possível sem uma exata caracterização do motivo a partir dos testemunhos bíblicos. O centro de gravidade está no “fato da virgindade de Maria”, isto é, no fato de a virgem ter concebido Jesus sem qualquer concurso viril. Em foco está o milagre, através do espírito Santo, apresentado este, não como SUBSTITUTO DO VARÃO, mas como PODER CRIADOR DE DEUS. Conseqüentemente, não se trata de uma “fecundação” ou “GERAÇÃO DIVINA”, mas de uma “GERAÇÃO HUMANA MIRACULOSA”. Uma concepção virginal, por mais miraculosa que seja, de per si, não implica a idéia de “geração divina”, por isso o motivo cristão [no caso da concepção virginal] não está em paralelo com o motivo pagão, exclusivamente centrado em uma geração divina, nem derivável da concepção judaica do antigo testamento de filiação divina. A concepção virginal de Jesus não possui paralelo nem precedente, na tradição bíblica, nem no judaísmo. Em resumo, a concepção virginal de Jesus é algo totalmente novo e inesperado, sem qualquer paralelismo no judaísmo ou no paganismo. Os paralelos não-biblicos nos falam de casamentos de DEUSES COM HUMANAS, completamente diferentes da idéia bíblica de uma concepção virginal.
Como Deus realizaria o ato de gerar Seu Filho? Isso foi feito quando o Espírito Santo (PODER DE DEUS – não uma terceira pessoa de uma suposta trindade), cobriu [OFUSCOU] Maria. Como um resultado direto dessa concepção virginal Jesus é chamado de Filho de Deus. O Filho não preexistiu como Filho nem como um outro ser. O Filho é a expressão visível pré-ordenada de Deus. Não havia Filho de Deus, até o Messias ser concebido na história.
Outro reconhecimento sincero de que Lucas não pensou em Jesus como alguém preexistindo a seu nascimento vem de um destacado erudito Católico Romano, chamado Raymond Brown. Ele enfatiza o fato de que Mateus e Lucas “não mostraram conhecimento da preexistência”.
Brown ensina que o conceito tradicional da preexistência significa que a concepção de Jesus foi o rompimento de uma existência como Deus e o começo de uma carreira terrestre, como homem porém, não na geração do Filho de Deus. Com referência a frase “pelo que” em Lucas 1.35, Brown diz que ela “envolve uma certa causalidade”. A Filiação de Jesus provem da milagrosa concepção. Isto, diz ele, é uma vergonha para muitos teólogos ortodoxos porque na teologia encarnativa tradicional uma concepção pelo espírito santo não provoca a existência do filho de Deus. Brown logo faz referência a teólogos que “tratam de evadir da conexão causal “pelo que” em Lucas 1.35 por meio de argumentar que a concepção de um filho não traz à existência ao Filho de Deus”. Os relatos do Evangelho freqüentemente indicam a humanidade de Maria. Cristo teve que repreendê-la pelo menos três vezes por falta de percepção espiritual (Lucas 2:49; João 2:4); ela falhou em entender tudo o que ele dizia (Lucas 2:50). Isto é exatamente o que nós esperaríamos de uma mulher com natureza humana, cujo filho era o Filho de Deus, e por isto, mais espiritualmente perceptivo do que ela, embora também ele compartilhasse a natureza humana. José teve relações sexuais com Maria depois do nascimento de Cristo (Mateus 1:25), e não há razão para pensar que eles não tiveram um relacionamento conjugal normal a partir de então. Desta forma a menção da “mãe e irmãos” de Cristo em Mt. 12:46 e 47, implica que Maria teve outros filhos depois de Jesus, tendo sido ele, apenas, “seu primogênito”. Os ensinos católicos de que Maria permaneceu virgem e depois ascendeu aos céus absolutamente não têm apoio bíblico. Como um ser humano de natureza mortal, Maria envelheceu e morreu; Fora disto, nós lemos em João 3:13, “ninguém subiu ao céu”. O fato de que Cristo tinha natureza humana (ver Hb. 2:14-18; Rm. 8:3) significa que a sua mãe também teve a mesma natureza, visto que o seu Pai não teve.
Mateus também narra o “nascimento” de Jesus. Trinitários incomodados com a palavra original “gênesis” [origem, criação], a trocaram por “gennesis” [geração]. MATEUS 1:18.
Enquanto a maioria dos manuscritos mais antigos está de acordo com a tradução: A ORIGEM [ou o COMEÇO, GENESE] DE JESUS CRISTO, ambas variações [gênesis e gennesis] estão presentes na tradição textual. Isto implica que não foi um simples erro de ortografia ou coincidência da parte dos escribas. Mateus começa seu evangelho detalhando o “livro da genealogia (genesis) de Jesus Cristo”, o que torna mais provável a continuação descritiva de uma origem (gênesis). Por isto a maioria dos eruditos textuais concorda que “NASCIMENTO” representa uma corrupção textual. (Gênesis, linhagem, nascimento (de ginomai, vir a ser). Ver Dicionário Vine – NASCIMENTO C1).
Ao mesmo tempo, algo mais profundo pode estar passando aqui. Ambas as palavras GENESIS (COM UM N) E GENNESIS (COM DUPLO N), podem significar “nascimento, origem”, sendo apropriada a este contexto. Então, por que os escribas parecem resistir à descrição original de Mateus como “gênesis” de Jesus? A resposta se contesta a si mesma. O texto original claramente nos diz que foi precisamente neste momento que Jesus veio a existir [SE ORIGINOU]. É fato que na narração de Mateus, aqui ou no restante do livro, não há sugestão de que Cristo existia antes de seu nascimento. Isto coaduna exatamente com a promessa que o Messias seria da “semente” [sperma=descendência=raça] da mulher [Gen. 3:15], sendo profeta como Moisés, descendente do Rei David. Deus, em um preciso momento na história humana, COMEÇOU a história de seu único Filho. A “concepção” de Jesus no útero de Maria também é prova de que ele não poderia existir fisicamente antes daquela época. Se nós “concebemos” uma idéia, ela começa dentro de nós. Da mesma forma Jesus foi concebido dentro do útero de Maria – ele começou ali como um feto, exatamente como qualquer outro ser humano.

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5 Comentários neste post.
  • Janesa
    4 outubro 2011 at 10:39 pm
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    Posts like this bgrihten up my day. Thanks for taking the time.

    • Coralee
      21 dezembro 2011 at 8:26 am
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      Superb information here, ol’e chap; keep burnnig the midnight oil.

    • Caro
      22 dezembro 2011 at 11:09 pm
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      Lot of smarts in that potnisg!

  • Ademir Gonzales Biavaschi
    15 maio 2012 at 4:46 pm
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    Li,com muita atenção,o artigo” A Pré existência de Jesus Cristo?”,embora tendo convicção firmada sobre a origem e natureza do Filho de Deus.Não creio que o entendimento correto sobre esta questão,ou errado,afete de maneira decisiva a salvação,ou a perdição de alguém.O pré requesito para alguém ser salvo,é aceita-lo como O Salvador,não da boca pra fora,e isto é um assunto de muita significância na vida de uma pessoa.Quanto a pré existência do Filho de Deus temos que considerar o que está escrito em Filipenses 2,6-8. E,no tocante a muitos textos,nos quais Ele fala de maneira clara,que Ele desceu dos céus;foi enviado dos céus;esteve lá;que teve existência antes de Abraão…não posso aceitar tais relatos como linguagem figurada.Quanto a algumas passagens referentes ao Salvador,que nos dizem que Ele tinha a aprender a obediência,se aperfeiçoar …são perfeitamente comprensíveis,não se desarmonizam quanto a Ele ser o perfeito Filho de Deus.

    • José Silva
      7 junho 2012 at 11:48 am
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      Ademir,
      Creio, sim, que faz diferença saber se Cristo foi Filho real ou criatura de Deus, o Pai.
      Se Cristo não foi filho realmente, Abraão teria feito maior sacrifício em oferecer Isaque, não obstante o sacrifício não tenha se consumado.
      Além disso, o texto áureo da Bíblia, João 3:16, seria uma “mentira” e teria que ser reescrito, e não poderia ser comparado ao que se entende por “amor”, e segundo o credo trinitário deveria ser:
      – Porque Deus amou o mundo, deu um companheiro coigual, que chamou de Filho…
      Ou segundo outros credos de não trinitários, que não aceitam o Filho, como sendo real, mas uma criatura:
      – Porque Deus amou o mundo, criou um ser, chamou-o de filho …
      Que amor é esse???!!!
      João, o discípulo que mais aprendeu do Mestre, traz uma série de declarações da maior importância, que devem ser considerados:
      – Pois, da mesma forma como o Pai tem vida em si mesmo, ele concedeu ao Filho ter vida em si mesmo. João 5:26
      – Nós lhes proclamamos o que vimos e ouvimos para que vocês também tenham comunhão conosco. Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. 1 João 1:3
      – Todo aquele que não permanece no ensino de Cristo, mas vai além dele, não tem Deus; quem permanece no ensino tem o Pai e também o Filho. 2 João 1:9
      Veja que, segundo João, Deus, não é somente o Pai e também não há um terceiro ser que se classifique como Deus.

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